Caro Nicolas,
Explico-lhe primeiramente que venho de anos distantes, anos onde você infelizmente não viverá.
Primeiro dei-me a honra de me apresentar. Meu nome é Gabrielle tenho 14 anos e vivo em 2009 nomeado de "Ano do Planeta".Esse ano o nosso planeta vive em condição de risco por motivos ocorridos no passado(seu presente). Com a revolução industrial, muitas florestas foram destruídas e com isso o planeta foi seriamente danificado.
Hoje nos esforçamos muito para encontrar novas tecnologias para reverter os problemas,por isso, peço sua ajuda, para quer comeces já a cuidar do planeta e salvar a minha nação. Posso lhe sugerir a idéia de não destruir as matas, utilizando-as com consciência e as replantando.Também podes iniciar filtrando a fumaça que lanças de tuas fabricas, assim já fazes muito por meu povo e me orgulhas do passado.
Meus fieis cumprimentos
Gabrielle
Resposta Fictícia
Cara Gabrielle,
É uma pena ver que não creia na fumaça do progresso. O magnífico aroma desta fumaça enche nossos olhos e nossos corações, além de nossos pulmões com os cigarros e charutos, que nos distraem e no enchem de prazer. Replantar florestas? Que história mais ridícula, seria como querer molhar o oceano ou jogar neve na antártica. As florestas crescem naturalmente a cada ano. Os pássaros levam as sementes e novas árvores nascem. A própria natureza dá conta se de reerguer. Compreendo que muitas florestas na Europa precisaram ser destruídas, mas o mundo ainda está coberto de verde, alguns países são pura floresta.
A única forma de crer que realmente algum problema pode ter havido seria se todos os países estivessem tão lotados de indústrias que não haveria mais espaço para florestas, mas ainda que isso fosse verdade, então vocês viveriam uma era de sonho onde o progresso já se espalhou a níveis alarmantes. Se assim fosse, não precisariam se preocupar com mais nada. Veja, em poucos anos criamos a cura para metade das terríveis doenças, então, não importa as outras que estejam pela frente, basta um pouco mais de esforço médico e logo não segurará a humanidade.
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